Narrativa de aspecto rápido e de impacto. Aquelas que com apenas uma ou duas palavrinhas, transmitem o exato sentimento pretendido. É assim que Toni Brandão nos apresenta "Grogue".
Greg. Jovem. Dezenove anos. Anda muito confuso. Encurralado entre aquilo que seus pais querem e o que ele acha que quer. Tranca a faculdade de Educação Física e começa de Música? Fica com Bia ou Lala? Pensa em Branca?
Essas e outras iminentes dúvidas que todos os quase adultos passam quando chegam num momento onde têm de escolher um único caminho e seguí-lo, as torturantes dúvidas que aparecem quando chega a hora de decidir. É bem legal...e pronfundo. Muitos terão empatia.
"Gregório examina o teto. Sente sono. Vontade de se enfiar na cama e dormir um mês. Ou virar monge. Uma guitarra grita na vitrola. Gregório anda confuso, meio zonzo, meio grogue."