A Terra foi invadida por um inimigo que não pode ser imaginado ou identificado - as almas - alienígenas que fazem dos seres humanos, hospedeiros, mitigando a mente e a essência deles. Porém os corpos hospedeiros continuam intactos e a vida prossegue quase que normalmente. Mas com Melanie foi diferente; ela não sucumbiu ao processo, e a alma, Peregrina, continua a ouvir seus pensamentos. Após algum tempo, juntas, elas vão atrás dos humanos remanescentes em um esconderijo, ambas tomadas pelo mesmo sentimento - amor e obstinação.
A autora consegue canalizar o fluxo de informação (e são muitas!), de modo que fica quase impossível parar a leitura.
Com linguagem de simples compreensão e com um enredo perturbador, Stephenie Meyer conseguiu juntar romance e ficção científica de um jeito que nunca deu tão certo.
Tudo o que é dito ali, nos faz pensar a razão de existirmos, a nossa essência e a improvável idéia de diversos outros tipos de vida muito mais poderosas e muito menos prepotentes do que a raça humana.
Novamente sem preconcepções, Stephenie merece sinceros aplausos por esse feito. É incrível.
"É um livro de ficção científica que não parece ficção científica - é sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. O que mais gostei nesse livro foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio 'eu', pela família - o amor romântico e o amor platônico"
Stephenie Meyer
nota: eu Tainã, declaro que voltarei a publicar meus artigos periodicamente no blog, sem passar mais longos períodos de preguiça. =D