OPEAV

Uma nova perspectiva de "Eclipse", da série Crepúsculo. Sob o olhar de Bree Tanner, uma vampira recém-criada que fez parte do exército de vampiros transformados na intenção de acabar com a vida da personagem principal, - Bella Swan -  Stephenie Meyer, nos entrega mais um belo romance que, mesmo com um enredo que já conhecemos, nos insere num universo chocante e intrigante: o dos vampiros de verdade. Aqueles diferentes dos bondosos Cullen, os vampiros que se alimentam de sangue humano. Um verdadeiro desafio para a autora, imergir-se, colocar-se na pele da rotina de vampiros predadores, com uma vida violenta, misteriosa, que não sabem se estarão vivos no dia vindouro. Aqueles que são totalmente tomados por instintos e quase sem nenhuma humanidade.
Um livro curto, que preenche lacunas de Eclipse (lacunas que na verdade não estavam realmente vazias), e igualmente emocionante e apaixonante, que apesar da ação, tem um toque de romance, bondade e ingenuidade, que afinal, nos faz gostar de Bree, mesmo integrando o time dos vilões. Nos dá vontade de que Eclipse tivesse um final um pouco diferente.
Enfim, incrível, como todos os outros livros da saga.



"Desliguei meu cérebro. Era hora de caçar. Respirei fundo, inalando o odor do sangue no corpo das pessoas lá embaixo. Não eram os únicos humanos por perto, mas eram os mais próximos. Quem você caça é o tipo de decisão que se deve tomar antes de farejar a presa.
Agora já era tarde demais para fazer qualquer escolha."

Lendas. Histórias em fábulas protagonizadas por aquele que é parceiro do Saci, do Perna Longa, membro do clube dos astuciosos, dos espertos. Trata-se do arteiro Exu, retratado por Adílson Martins, que carrega diversos outros títulos baseados na cultura e nas lendas africanas.
Lendas de Exu traz histórias onde o esperto faz travessuras com os animais que tentam trapaceá-lo ou a alguém que lhe é caro, e dos castigos dos maus. Que falam de trabalho, sobrevivência e honestidade, porém, com muito bom humor, pois estamos falando desse moleque travesso, simpático, malicioso e até mesmo arrogante que, todavia carrega um grande senso de justiça.
Deixando todas as preconcepções de lado, enxergando as entrelinhas, as lendas são, sinceramente, uma lição de vida. Uma leitura descontraída que ainda agrega valores e cultura, pois afinal, acabamos por saber muito sobre costumes e lendas africanas, sem nenhum cunho religioso. Eu recomendo!